22 de nov. de 2008

Arbitragem - Opinião

Quando se houve falar de ética de responsabilidade, de deveres, associamos igulamente os direitos.

Na ultima reunião de árbitros, foi exigida responsabilidade e cumprimento dos deveres, para que a modalidade pudesse dar um salto qualitativo, no panorama do desporto nacional.

Os presentes ficaram convencidos dos seus direitos, ao ser apresentada a nova tabela e o novo modelo de desenvolvimento da modalidade, onde estava incluída a arbitragem.

Só os mais incautos e distraídos se iludiram e aceitaram como um facto consumado a apresentação da nova tabela de subsidios.

Numa análise objectiva aos factos, parece que existiu alguma intencionalidade na actitude em si, uma vez que se encontravam em final de mandato e sabiam que não iriam ser reconduzidos no cargo, deixando um processo complexo, para aqueles que os iriam suceder.

O estado actual, em que encontra a arbitragem do pólo é tudo menos pacifica, os mais elementares valores foram desrespeitados.

Estamos agora perante uma nova fase e deve ser dado o devido tempo para que este processo seja resolvido.

As equipas e os jogadores não podem ser penalizados por actos irresponsáveis.

25 de set. de 2008

O Merecido Reconhecimento a um Amigo

Aqui deixo a meu sincero reconhecimento ao trabalho e dedicação em prol da nossa modalidade ao amigo Dr. Álvaro Monteiro.
Esperando que esta sua ausência seja passageira.
São estas pessoas que marcam, pela sua convicção, postura e frontalidade as relações dos indivíduos na nossa sociedade, contrastando com lideres autoritários e demagogos que infelizmente por aí andam.

Um Até já e Bem Haja .
Caros amigos,
Como é do vosso conhecimento, vão realizar-se no próximo dia 15 de Outubro eleições para os Corpos Sociais da ANNP.
Por motivos profissionais, não me é possível aceitar o convite que o Presidente da ANNP, Sr. Aníbal Pires, teve a amabilidade de endereçar, para que integrasse novamente a sua lista, candidata às próximas eleições.
Foi com pesar que tive de recusar o convite, depois de termos lutado em conjunto, ao longo dos dois últimos mandatos, pela Natação em geral e, muito particularmente, pelo desenvolvimento do Pólo Aquático.
Devido a algumas mudanças na minha vida profissional, é de todo em todo impossível acompanhar a modalidade da forma que o fiz ao longo destes últimos 6/7 anos.
Aliás, nos últimos meses, foi notório que já não comparecia nas piscinas, com a mesma assiduidade com que o fazia anteriormente, o que terá motivado algumas ocorrências menos desejáveis.
Tal ausência não se deve a qualquer litígio com os demais colegas da Direcção, mas apenas a uma sobrecarga muito acentuada de trabalho na minha actividade profissional, que me impossibilitam de dar uma maior colaboração.
Tal não significa, que não manifeste, desde já, o meu total apoio à lista que o Sr. Aníbal Pires vai formar, para concorrer às eleições que se avizinham.
Estou certo que as pessoas que vierem a ser escolhidas, caso venham, como espero, a ganhar as próximas eleições, tudo farão em prol do desenvolvimento e melhoria do Pólo Aquático.
Nesta hora de despedida das minhas funções de dirigente associativo, gostaria de deixar uma palavra de agradecimento a todos aqueles com quem, ao longo destes anos tive o privilégio de trabalhar, de entre os quais gostaria de destacar o Sr. Reis e o Sr. Correia, uma vez que, sem todo o voluntarismo por eles demonstrado, não seria possível o normal desenvolvimento de toda a actividade desportiva da ANNP.
A eles um muito obrigado.
Não se julgue, no entanto que tudo foram “rosas” ao longo destes últimos anos. Na verdade houve ao longo destes anos, algumas divergências de opinião, que sempre foram sendo sanadas através do diálogo.
Pena foi que nem todos quisessem dialogar.
Saio, no entanto com a consciência tranquila de ter feito o melhor que pude e soube, com vista ao desenvolvimento do Pólo Aquático, e orgulhoso de ter, de alguma forma contribuído para a obtenção de alguns dos bons resultados alcançados pelo Pólo Aquático Português, mas assumindo também, a minha quota parte de responsabilidade, nos maus resultados que também se verificaram.
Sei que muita coisa ficou por fazer e que muitas outras poderiam ter sido feitas, mas para tal não terei tido o engenho e arte necessários.
Estou certo que quem me substituir nas funções que até agora desempenhei, terá a força e a vontade de trabalhar para o desenvolvimento e crescimento da modalidade.

De igual modo espero, que todos aqueles que ao longo destes anos foram críticos da minha forma de actuar, e que em “surdina” falavam nas mais variadas soluções para a modalidade, que apareçam com as suas propostas, formando uma lista concorrente às eleições, para que desta forma os clubes possam decidir o que pretendem para a Natação regional e, no caso em concreto, para o Pólo Aquático.
Estou certo que essas pessoas, também elas amantes da modalidade, vão aparecer com as suas ideias, para que os clubes possam optar entre as alternativas propostas.
Apelo, no entanto, que uma vez terminadas as eleições, vencedores e vencidos dêem as mãos, esqueçam as divergências e trabalhem conjuntamente para que o Pólo Aquático Português possa ter a notoriedade que bem merece. Não é com guerras e questiúnculas que a modalidade poderá crescer.
Com as eleições Associativas e Federativas que se aproximam, vai iniciar-se um novo ciclo para a modalidade. As bases estão lançadas, importa agora que todos “remem” no mesmo sentido, para que os resultados que todos desejamos possam ser obtidos.
Não posso terminar esta carta sem deixar uma palavra de agradecimento, a todos os Árbitros de Pólo Aquático, com melhores ou piores arbitragens, foram eles que possibilitaram a realização, ao longo dos anos, dos vários campeonatos regionais. Sem a sua boa vontade, sacrifício, dedicação e amor à modalidade, não teria sido possível, levar a bom termo a realização de todos os jogos dos vários campeonatos que foram realizados.
Todos sabemos que o quadro regional de árbitros é muito limitado para o grande número de jogos existentes. Porém, ao longo dos anos sempre foi possível realizar todos os jogos agendados, com maior ou menor dificuldade.
Não se julgue, no entanto, que esta minha saída significa um abandono definitivo das piscinas.
Tenciono continuar a trabalhar em prol do desenvolvimento do Pólo Aquático Português, para que este possa continuar a crescer de uma forma sustentada.
Como dizia um político famoso da nossa praça, “vou andar por aí”. Mas agora com funções totalmente diferentes.
Uma palavra final para os dirigentes desportivos dos clubes. Eduquem os vossos adeptos, para que estes respeitem os árbitros, e todos os demais intervenientes desportivos, para dessa forma fazerem dos seus filhos e/ou familiares, verdadeiros atletas e os HOMENS do Portugal do futuro.
A todos o meu muito obrigado.

Álvaro Monteiro

11 de set. de 2008

Reunião Nacional de Árbitros de Pólo - Aquático 27 Setembro 2008

Esperemos que com a convocatória divulgada para a reunião de árbitros, no próximo dia 27 de Setembro em rio Maior, se inicie um novo momento, e se vire definitivamente mais uma página na arbitragem nacional.
Daqui e sem qualquer sofisma apelo à participação de todos.
Tive oportunidade de dizer em anteriores Posts, que existia a necessidade urgente de os árbitros se reunirem, conversarem e sentirem-se apoiados, algo que nestes últimos anos não tem acontecido.
A arbitragem tem o seu próprio espaço de discussão e contextualização no qual devem ser discutidos e analisados os aspectos que a caracterizam.
Apesar de tudo lamenta-se que apenas no final do mandato se realize a reunião há tanto tempo aguardada por todos.
Esta deve servir para definição de conteúdos programáticos fundamentais para a carreira da arbitragem, como as carreiras, as convocatórias, os critérios de arbitragem, a formação o acompanhamento dos árbitros e talvez mais importante o apoio aos árbitros.
Os árbitros representam a Federação Portuguesa de Natação e como tal devem sentir por parte da tutela que são importantes para o desenvolvimento da modalidade e não apenas mais um número como se está a tornar moda.
È necessário acabar com o livre arbítrio nas convocatórias e essencialmente com as prorrogativas de alguns que se julgam mais inteligentes, porque todos estamos na modalidade para promover o seu desenvolvimento independentemente das opiniões manifestadas.
Está provado que a arrogância e a prepotência em nada contribuem para a evolução da sociedade e muito menos se aplicam em actividades pura e simplesmente voluntárias.

28 de ago. de 2008

II Fórum de Pólo - Aquático

Fórum –"... local de debate de ideias e discussão."

O II Fórum do pólo Aquático, de acordo com o folheto de apresentação, pretende criar um momento de reflexão e análise, formação e discussão das principais questões relacionadas com a modalidade.

Neste contexto o Fórum serve perfeitamente a sua finalidade. Já não serve quando o mesmo fórum serve como, momento de formação e divulgação dos principais critérios orientadores da arbitragem nacional.

A arbitragem tem o seu espaço próprio de discussão, constituída pelos seus principais agentes, os árbitros. Quando generalizamos a discussão sobre os critérios que devem ser aplicados, cai na generalização e principalmente na banalização.
Seria expectável que este fórum contribuísse para uma ampla discussão sobre a modalidade e particularmente sobre a arbitragem, promovendo acções de formação com conteúdos perfeitamente definidos no âmbito da arbitragem com o principal objectivo, de criar reais condições de acompanhamento e dialogo no seio da classe.
Os critérios, conforme referi, devem ser transmitidos em primeira-mão aos principais actores e só depois de amplamente discutidos e implementados divulgados aos restantes.
Mais uma vez, embora seja de louvar o esforço, estamos a construir a “casa”, pelo telhado, com o risco de mais cedo ou mais tarde, conforme aconteceu ao longo destes últimos anos, ela se desmoronar.
Quanto ao modelo de funcionamento, se não foram efectuadas alterações, não passa daquilo que já se conhece, um modelo, que por muita boa vontade que se tenha na sua implantação, vai depender de todo o processo organizativo a montante da arbitragem nacional, passando pela formação, acompanhamento dos árbitros recém formados dos que se encontram em actividade e principalmente da vontade da direcção da federação em o aprovar.
Algumas questões devem e têm de ser respondidas e que tive oportunidade de explanar, aquando da apresentação do projecto, por quem dirige os destinos da arbitragem e principalmente pelo Presidente do Conselho de Arbitragem que, mais uma vez não esteve presente quando era esse o seu dever.
É muito difícil para qualquer pessoa aderir a um projecto, quando não existe definição concreta das carreiras e das promoções, quando existe livre arbítrio de decisão.

Em resumo, o fórum faz sentido se servir para discutir e apresentar ideias, deixa de fazer sentido quando se está perante factos consumados.

23 de jul. de 2008

Opinião

Relativamente ao post anterior, convém esclarecer os interessados que, foi solicitado o envio da apresentação para todos os árbitros. Sendo possível com o seu envio, uma melhor apreciação sobre o referido projecto de reorganização da arbitragem nacional.
Até ao momento ainda nada nos chegou.
Tive oportunidade de fazer aqui algumas considerações sobre o referido projecto, que não passa de um projecto de intenções, boas diga-se de passagem, apostando na reorganização da arbitragem. Embora o projecto se esqueça de dar um maior relevo à formação inicial dos oficiais e árbitros, sendo para isso fundamental um maior acompanhamento e suporte do Conselho de Arbitragem e respectiva Federação.
Também já aqui referi que o projecto peca por tardio. De lamentar que apenas agora e neste momento surjam novas ideias, revelando o esquecimento a que foi devotada à arbitragem nacional. Embora possam referir que este é um projecto do Conselho de Arbitragem é visível que só com a inclusão da Helena Barros nos quadros técnicos, começaram a surgir novas ideias e projectos.
Ao longo destes últimos anos, os árbitros foram deixados por completo ao abandono, excepção feita às posições oriundas da cúpula, que com autoritarismo exacerbado, lembrando métodos outrora passados, deixam de convocar árbitros que manifestam opiniões contrárias. De igual modo se assiste a uma passividade comovente do Conselho de Arbitragem.
O rigor patente nestas atitudes, contradiz o mesmo rigor que deveria existir na exigência, argumentando que não é da sua responsabilidade mas sim das associações, na filiação dos árbitros, quando em actuação nas provas nacionais.
Vamos aguardar, pois muita água ainda vai correr, que o projecto seja uma realidade e que acima de tudo permita um maior diálogo entre os diferentes actores envolvidos e promova a união.

10 de jul. de 2008

Arbitragem nacional

Recentemente realizou-se uma reunião, que é de louvar, mas que peca por tardia, uma vez que se deveria ter tido em atenção que existe uma constante necessidade de os árbitros, estarem em permanente comunicação com o seu Conselho.

De lamentar a fraca adesão dos colegas árbitros na reunião, uma vez que se tratava de algo há muito solicitado e por todos referido.

O projecto apresentado parece ter consistência e pretende ser um meio de reorganização da arbitragem da modalidade. Contudo não podemos esquecer o acompanhamento que deve ser dado aos novos árbitros, correndo o risco efectivo de criar-mos um fosso, desiquilibrando cada vez mais a carreira e a qualidade da arbitragem.

De louvar e faço-o de uma forma aberta a disponibilidade de abertura do diálogo, até agora fechado, no seio da arbitragem nacional.

Ficamos portanto a aguardar a sua implementação efectiva e que o mesmo contribua para unir esforços em torno da arbitragem Nacional e da dignificação da carreira dos árbitros de Pólo.

6 de mai. de 2008

Sugestão

Os jogos dos Play-off, da 1ª Div. Masculina, são já no próximo fim-de-semana.
Sugiro a todos, em especial aos que forem convocados a dirigir os encontros agendados, a realização de um breve “briefing” entre todos, secretários, cronometristas e árbitros, no sentido de conversarem e definirem a estratégia para o encontro, de acordo e à luz das regras e critérios.

28 de abr. de 2008

Play - Off 1ª divisão

Independentemente de quem será convocado, para dirigir os jogos do Play – Off, faz algum sentido, que os árbitros se reúnam, para debater possíveis situações de jogo e analisar os critérios em vigor a nível internacional.
Caros colegas pensem no assunto e deixem os vossos comentários e sugestões.
De acordo com o interesse manifestado, tentarei encontrar um local, que seja central e possibilite esse encontro.

21 de abr. de 2008

Jantar/Tertúlia

Caros colegas de arbitragem.
Face á próximidade da data do jantar com o feriado de 25 de Abril, fica o mesmo adiado, até uma próxima oportunidade.
A sua realização justifica-se,conforme já foi referido por alguns colegas, para ser um momento de reflexão, de contacto e de troca de ideias sobre aquilo que nos une, a arbitragem de pólo aquático.
Saudações desportivas a todos.

17 de abr. de 2008

Jantar/Tertúlia dos Árbitros de pólo-Aquático

Caro(a) amigo(a) Árbitro de Pólo Aquático,
Venho por este meio convidar-te a estares presente no jantar/Tertúlia convívio que terá lugar dia 24 de Abril, véspera de feriado, por volta das 21h30m, num restaurante em Queluz de Baixo.
O Jantar será no Restaurante "O Pancitas".
Seria muito bom que pudéssemos contar com a tua presença, para podermos reunir o grupo de árbitros, fora das piscinas e em conjunto. Desta forma agradecemos a vossa confirmação até dia 22 de Abril.
A este

16 de abr. de 2008

Debate: Regras/Critérios/Comportamentos

Aproveitando o debate de ideias que se está a desenvolver, após a publicação dos blogs, ligados à arbitragem de Pólo Aquático, estão reunidas algumas condições, para tornar realidade um debate, subordinado ao tema da arbitragem.
Para o efeito dentro em breve apresentarei um plano de desenvolvimento, que fundamentalmente pretenderá ser uma promoção do debate interno, em torno das regras, dos critérios, do comportamento e de outros temas que se considerem importantes.
Fica aqui, o desafio para todos de uma forma activa participarem neste debate.
Enviem caso estejam interessados, propostas de acção, que gostariam que fossem debatidas para melhor enquadramento da referida acção.

Regras em Português

Aproveitando o excelente trabalho de tradução da Paula, encontram-se no link as regras da Fina.

9 de abr. de 2008

Quero aqui expressar, sentidas condolências à família do Pedro Guilherme e ao Clube Foca pelo fatídico acontecimento.
Estes acontecimentos marcam-nos a todos de forma negativa, pelo facto não só de ser um jovem com um grande futuro pela frente, como amigo e colega de arbitragem.
Todas as palavras que possamos dizer neste momento, não aliviam da forma alguma a dor e o sentimento de revolta que nos une, por tão trágica perda.

3 de abr. de 2008

Entrada Reentrada de jogadores excluidos. Jogadores não autorizados em jogo


WP 22.6 – Para um jogador, ou um substituto entrar no campo de jogo, caso não esteja apto ao abrigo das regras a participar naquele momento. O jogador faltoso será também, quando apropriado, excluído pelo resto do jogo, com substituição, após a primeira ocorrência das referidas em WP 21.3.
Ao abrigo desta regra deve ser marcado um penalty.
Esta regra está associada à WP 21.14 Para um jogador excluído reentrar ou um substituto entrar, no campo de jogo impropriamente incluído: (Ver notas).
Se esta ofensa for cometida por um jogador da equipa que não está de posse da bola, o jogador prevaricador será excluído do jogo, e um penalty deve ser concedido à equipa oponente.
Se esta infracção for cometida por um jogador da equipa em posse de bola, o jogador será excluído e uma falta ordinária será atribuída à outra equipa.


Jogador não autorizado:
Um jogador não autorizado a jogar, é aquele que recebeu 3 faltas pessoais ou que foi expulso para o jogo restante.
Ao iniciar-se o jogo, no inicio de um período, depois de um golo ou de um desconto de tempo, e há um jogador não autorizado a jogar na água, o árbitro deve imediatamente parar o jogo, voltar o tempo atrás, devendo proceder à imediata substituição do jogador, se for apropriado. Se a situação ocorre no início de um período, deve começar-se normalmente. Não há lugar a marcação de penalty.
Caso se verifique a entrada no campo de jogo de um jogador não autorizado, acontecendo muitas vezes, quando o jogo já teve o seu início e entra um oitavo jogador, esse jogador deve ser expulso para o resto do jogo e deve-se marcar um penalty.

Entrada Reentrada de jogadores excluidos

17 de mar. de 2008

Recomendações WP 21.8


WP 21.8 – O agarrar, afundar ou puxar um oponente que não tenha a bola. "Ter" é levantar, transportar ou tocar a bola, mas não inclui driblar a bola.

Notas: A correcta aplicação desta regra é muito importante, tanto para a apresentação do jogo como para o atingir de um resultado correcto e justo. O conteúdo da regra é claro e explícito, só podendo ser interpretado de uma forma. Agarrar (Fig. 16), afundar (Fig. 17) ou puxar (Fig. 18) um oponente que
não tenha a bola é uma falta de exclusão. É essencial que os árbitros apliquem esta regra correctamente, sem interpretações pessoais arbitrárias, para assegurar que os limites correctos para o jogo duro não são excedidos. Os árbitros devem também notar que uma infracção, a WP 21.8, dentro da área de 5 m, que
impeça um golo provável, deve ser punida com a concessão de um penaltie
.


Esta regra WP 21.8 é explícita e clara na forma de aplicação e no seu conteúdo, não deixando qualquer dúvida na sua aplicação. Como sabemos muitas vezes ela não é aplicada na sua totalidade. Contudo penso que se a mesma for aplicada, em letra de lei facilita em muito o trabalho do árbitro e o desenvolvimento do jogo das equipas.
Enquanto árbitros muitas das vezes somos tentados a deixar jogar, a esperar que a bola chegue ao jogador para depois, na grande maioria dos casos não aplicar-mos a regra, ou seja marca-se uma falta ordinária. Normalmente a acção de jogo onde esta situação ocorre com maior frequência, é no central/pivot, ocorrendo de igual modo em todo o campo.
No decorrer da arbitragem do jogo, o árbitro deve ter em atenção a aplicação desta regra, como critério uniforme e não discricionário.
A aplicação desta regra é fundamental no desenrolar do jogo e consequentes acções tácticas desenvolvidas pelas equipas.
Esta regra deve aplicar-se tanto aos atacantes como aos defesas em qualquer parte do campo de jogo
Por exemplo, no desenvolvimento de uma acção atacante, o jogador ganha posição ao defensor, o árbitro deve dar a possibilidade de este concluir a jogada aplicando a lei da vantagem, não assinalando a falta de exclusão caso exista uma possibilidade concreta de golo.
Nos jogos femininos é com elevada frequência, a acção de atacar a jogadora atacante puxando o fato de banho, impedindo o posicionamento contrário e consequentemente ganhar posição, ou é impedida de receber a bola, nestes casos deve-se expulsar a jogadora

13 de mar. de 2008

Recomendações

Vou iniciar a publicação de recomendações de arbitragem. Espero que as mesmas sejam uteis, contribuindo de forma positiva para a crescente melhoria da performance dos árbitros. Qualquer recomendação, sugestão ou critica é bem vinda.

11 de mar. de 2008

Formação Árbitros


Algumas das questões já aqui colocadas por alguns visitantes do Blog, apontam para a falta de acompanhamento, para a formação continua, para a clareza e consistência dos critérios de arbitragem.
O acompanhamento e a formação dos árbitros andam de mãos dadas e como tal são a base fundamental da sustentabilidade da carreira de um árbitro em qualquer modalidade.
Quando se elaboram planos de formação deveria ter-se em atenção a forma e a aplicabilidade desses planos, para que os mesmos sejam consistentes e objectivos.
A formação de um árbitro de pólo reveste-se da maior importância, pela especificidade técnica da modalidade como pela natureza do fenómeno desportivo em si. Um árbitro é um juiz e deve ser o garante máximo da verdade desportiva em competição.
Citando o Prof. Dr. José Barata Moura; “ o juiz é um mediador, e como tal é um elemento integrante do jogo – submetido a regras e dependente de uma avaliação decisiva, autorizada e criteriosa.
O conhecimento das regras é essencial e para isso não basta apenas a formação teórica, aplicada na leitura das regras do jogo, é necessário que as mesmas sejam objecto de entendimento de forma a ser efectuada uma avaliação concreta e com rigor técnico fundamentado nas mesmas.
A formação técnica de um árbitro de pólo traduz-se na sua capacidade de responder de forma criteriosa e positiva ás exigências da competição, feitas pelos jogadores, pelos treinadores, pelo público. Este deve ser o garante da verdade desportiva deve ser o garante da competência perante todos os agentes desportivos envolvidos na competição.
A sua formação deve ter em atenção as regras da modalidade, o comportamento, as técnicas de arbitragem e os regulamentos da competição.
Ao árbitro exige-se competência, imparcialidade, autoridade, exactidão, segurança, conceito das regras, preparação adequada, decisão rigorosa entre outras.
Como complemento de todo o processo formativo do árbitro, o acompanhamento é fundamental e pode ser a fronteira entre a permanência e o abandono do árbitro.
Quando se realizam acções de formação para árbitros deve ser acautelada a questão do acompanhamento dos novos árbitros, como forma não só de lhes transmitir conhecimento prático com também transmitir confiança e segurança. O resto vem a seguir com os anos seguintes de prática e isto marca a diferença, em se ter no futuro bons ou menos bons árbitros.
Estamos portanto a tempo de reflectir e pensar o futuro da modalidade, sem árbitros não há jogo, não há verdade desportiva, não há rigor.


JB

9 de mar. de 2008

Arbitros de Pólo Aquático

A criação deste Blog vem na sequência de algumas conversas e da necessidade de existir algo que servisse de ponto de encontro e debate de algumas ideias e preocupações, relativas à arbitragem de Pólo Aquático.
Discussão das regras, esclarecimento, pontos de vista e sobretudo melhorar a nossa actuação.

Este blog pretende ser um contributo à discussão da modalidade, frontal e dialogante. Os comentários devem ser ponderados e providos de bom senso. Não serão tolerados comentários abusivos ou atentatórios da dignidade das pessoas e instituições.

Abraço a todos os colegas e amigos das arbitragens de Pólo-Aquático.