23 de jul. de 2008

Opinião

Relativamente ao post anterior, convém esclarecer os interessados que, foi solicitado o envio da apresentação para todos os árbitros. Sendo possível com o seu envio, uma melhor apreciação sobre o referido projecto de reorganização da arbitragem nacional.
Até ao momento ainda nada nos chegou.
Tive oportunidade de fazer aqui algumas considerações sobre o referido projecto, que não passa de um projecto de intenções, boas diga-se de passagem, apostando na reorganização da arbitragem. Embora o projecto se esqueça de dar um maior relevo à formação inicial dos oficiais e árbitros, sendo para isso fundamental um maior acompanhamento e suporte do Conselho de Arbitragem e respectiva Federação.
Também já aqui referi que o projecto peca por tardio. De lamentar que apenas agora e neste momento surjam novas ideias, revelando o esquecimento a que foi devotada à arbitragem nacional. Embora possam referir que este é um projecto do Conselho de Arbitragem é visível que só com a inclusão da Helena Barros nos quadros técnicos, começaram a surgir novas ideias e projectos.
Ao longo destes últimos anos, os árbitros foram deixados por completo ao abandono, excepção feita às posições oriundas da cúpula, que com autoritarismo exacerbado, lembrando métodos outrora passados, deixam de convocar árbitros que manifestam opiniões contrárias. De igual modo se assiste a uma passividade comovente do Conselho de Arbitragem.
O rigor patente nestas atitudes, contradiz o mesmo rigor que deveria existir na exigência, argumentando que não é da sua responsabilidade mas sim das associações, na filiação dos árbitros, quando em actuação nas provas nacionais.
Vamos aguardar, pois muita água ainda vai correr, que o projecto seja uma realidade e que acima de tudo permita um maior diálogo entre os diferentes actores envolvidos e promova a união.

10 de jul. de 2008

Arbitragem nacional

Recentemente realizou-se uma reunião, que é de louvar, mas que peca por tardia, uma vez que se deveria ter tido em atenção que existe uma constante necessidade de os árbitros, estarem em permanente comunicação com o seu Conselho.

De lamentar a fraca adesão dos colegas árbitros na reunião, uma vez que se tratava de algo há muito solicitado e por todos referido.

O projecto apresentado parece ter consistência e pretende ser um meio de reorganização da arbitragem da modalidade. Contudo não podemos esquecer o acompanhamento que deve ser dado aos novos árbitros, correndo o risco efectivo de criar-mos um fosso, desiquilibrando cada vez mais a carreira e a qualidade da arbitragem.

De louvar e faço-o de uma forma aberta a disponibilidade de abertura do diálogo, até agora fechado, no seio da arbitragem nacional.

Ficamos portanto a aguardar a sua implementação efectiva e que o mesmo contribua para unir esforços em torno da arbitragem Nacional e da dignificação da carreira dos árbitros de Pólo.