
Notas: A correcta aplicação desta regra é muito importante, tanto para a apresentação do jogo como para o atingir de um resultado correcto e justo. O conteúdo da regra é claro e explícito, só podendo ser interpretado de uma forma. Agarrar (Fig. 16), afundar (Fig. 17) ou puxar (Fig. 18) um oponente que
não tenha a bola é uma falta de exclusão. É essencial que os árbitros apliquem esta regra correctamente, sem interpretações pessoais arbitrárias, para assegurar que os limites correctos para o jogo duro não são excedidos. Os árbitros devem também notar que uma infracção, a WP 21.8, dentro da área de 5 m, que
impeça um golo provável, deve ser punida com a concessão de um penaltie.
Enquanto árbitros muitas das vezes somos tentados a deixar jogar, a esperar que a bola chegue ao jogador para depois, na grande maioria dos casos não aplicar-mos a regra, ou seja marca-se uma falta ordinária. Normalmente a acção de jogo onde esta situação ocorre com maior frequência, é no central/pivot, ocorrendo de igual modo em todo o campo.
No decorrer da arbitragem do jogo, o árbitro deve ter em atenção a aplicação desta regra, como critério uniforme e não discricionário.
A aplicação desta regra é fundamental no desenrolar do jogo e consequentes acções tácticas desenvolvidas pelas equipas.
Esta regra deve aplicar-se tanto aos atacantes como aos defesas em qualquer parte do campo de jogo
Por exemplo, no desenvolvimento de uma acção atacante, o jogador ganha posição ao defensor, o árbitro deve dar a possibilidade de este concluir a jogada aplicando a lei da vantagem, não assinalando a falta de exclusão caso exista uma possibilidade concreta de golo.
Nos jogos femininos é com elevada frequência, a acção de atacar a jogadora atacante puxando o fato de banho, impedindo o posicionamento contrário e consequentemente ganhar posição, ou é impedida de receber a bola, nestes casos deve-se expulsar a jogadora