8 de jul. de 2009

Opinião

Simulação provoacção no decorrer do jogo de pòlo.
Simular, alterar confundir manipular.
Provocar, conduta incorrecta, dificultar a acção do árbitro e dos oponentes.

28 de jan. de 2009

Auto-Golo

O Auto-golo (AG) ou o golo própria baliza (GPB).

Na ultima missiva emanada pelo CA da FPN, referente à forma de marcação do GPB, onde se refere e passo a citar;

“Não Existem auto-golos no pólo aquático, nem golos na própria baliza. Quando um defesa coloca a bola acidentalmente na sua baliza o golo é atribuído ao atacante que tocou a bola por ultimo lugar.”

“WP 14.3 – Um golo pode ser marcado com qualquer parte do corpo exceptuando com o punho fechado. O golo também pode ser marcado driblando a bola para lá da linha de golo. No inicio ou qualquer reinicio de jogo, pelo menos dois jogadores ( de qualquer das equipas, excepto o guarda redes defensivo), devem, intencionalmente, jogar ou tocar a bola, exceptuando aquando da: ….”

O esclarecimento do CA, uma vez que este é o órgão tutelar da arbitragem deve ser obedecido e cumprido, contudo algumas duvidas se levantam à luz da regra WP 14.3.

“…pelo menos dois jogadores de qualquer das equipas, devem intencionalmente tocar a bola…”
Vamos ver a excepção: se uma equipa de posse de bola durante um, não entrando em exageros, mantiver o seu ataque no período regulamentar 25 segundos, antes de terminar o tempo de ataque o jogador de posse de bola, numa tentativa de passe para o seu guarda-redes, introduz a bola na sua baliza. Nesta situação houve no mínimo dois jogadores que tocaram a bola, exceptua-se o GR. Coloca-se a questão, como será possível aos árbitros terem memorizado o ultimo jogador da equipa contrária?
Em meu entender este assunto deve ser esclarecido e fundamentado, porque embora não existam duvidas relativamente à equipa que usufruir do auto golo, existe em meu entender a duvida a quem deve ser marcado o golo na situação anteriormente exposta.
Fica aqui um tema de debate.

22 de nov. de 2008

Arbitragem - Opinião

Quando se houve falar de ética de responsabilidade, de deveres, associamos igulamente os direitos.

Na ultima reunião de árbitros, foi exigida responsabilidade e cumprimento dos deveres, para que a modalidade pudesse dar um salto qualitativo, no panorama do desporto nacional.

Os presentes ficaram convencidos dos seus direitos, ao ser apresentada a nova tabela e o novo modelo de desenvolvimento da modalidade, onde estava incluída a arbitragem.

Só os mais incautos e distraídos se iludiram e aceitaram como um facto consumado a apresentação da nova tabela de subsidios.

Numa análise objectiva aos factos, parece que existiu alguma intencionalidade na actitude em si, uma vez que se encontravam em final de mandato e sabiam que não iriam ser reconduzidos no cargo, deixando um processo complexo, para aqueles que os iriam suceder.

O estado actual, em que encontra a arbitragem do pólo é tudo menos pacifica, os mais elementares valores foram desrespeitados.

Estamos agora perante uma nova fase e deve ser dado o devido tempo para que este processo seja resolvido.

As equipas e os jogadores não podem ser penalizados por actos irresponsáveis.

25 de set. de 2008

O Merecido Reconhecimento a um Amigo

Aqui deixo a meu sincero reconhecimento ao trabalho e dedicação em prol da nossa modalidade ao amigo Dr. Álvaro Monteiro.
Esperando que esta sua ausência seja passageira.
São estas pessoas que marcam, pela sua convicção, postura e frontalidade as relações dos indivíduos na nossa sociedade, contrastando com lideres autoritários e demagogos que infelizmente por aí andam.

Um Até já e Bem Haja .
Caros amigos,
Como é do vosso conhecimento, vão realizar-se no próximo dia 15 de Outubro eleições para os Corpos Sociais da ANNP.
Por motivos profissionais, não me é possível aceitar o convite que o Presidente da ANNP, Sr. Aníbal Pires, teve a amabilidade de endereçar, para que integrasse novamente a sua lista, candidata às próximas eleições.
Foi com pesar que tive de recusar o convite, depois de termos lutado em conjunto, ao longo dos dois últimos mandatos, pela Natação em geral e, muito particularmente, pelo desenvolvimento do Pólo Aquático.
Devido a algumas mudanças na minha vida profissional, é de todo em todo impossível acompanhar a modalidade da forma que o fiz ao longo destes últimos 6/7 anos.
Aliás, nos últimos meses, foi notório que já não comparecia nas piscinas, com a mesma assiduidade com que o fazia anteriormente, o que terá motivado algumas ocorrências menos desejáveis.
Tal ausência não se deve a qualquer litígio com os demais colegas da Direcção, mas apenas a uma sobrecarga muito acentuada de trabalho na minha actividade profissional, que me impossibilitam de dar uma maior colaboração.
Tal não significa, que não manifeste, desde já, o meu total apoio à lista que o Sr. Aníbal Pires vai formar, para concorrer às eleições que se avizinham.
Estou certo que as pessoas que vierem a ser escolhidas, caso venham, como espero, a ganhar as próximas eleições, tudo farão em prol do desenvolvimento e melhoria do Pólo Aquático.
Nesta hora de despedida das minhas funções de dirigente associativo, gostaria de deixar uma palavra de agradecimento a todos aqueles com quem, ao longo destes anos tive o privilégio de trabalhar, de entre os quais gostaria de destacar o Sr. Reis e o Sr. Correia, uma vez que, sem todo o voluntarismo por eles demonstrado, não seria possível o normal desenvolvimento de toda a actividade desportiva da ANNP.
A eles um muito obrigado.
Não se julgue, no entanto que tudo foram “rosas” ao longo destes últimos anos. Na verdade houve ao longo destes anos, algumas divergências de opinião, que sempre foram sendo sanadas através do diálogo.
Pena foi que nem todos quisessem dialogar.
Saio, no entanto com a consciência tranquila de ter feito o melhor que pude e soube, com vista ao desenvolvimento do Pólo Aquático, e orgulhoso de ter, de alguma forma contribuído para a obtenção de alguns dos bons resultados alcançados pelo Pólo Aquático Português, mas assumindo também, a minha quota parte de responsabilidade, nos maus resultados que também se verificaram.
Sei que muita coisa ficou por fazer e que muitas outras poderiam ter sido feitas, mas para tal não terei tido o engenho e arte necessários.
Estou certo que quem me substituir nas funções que até agora desempenhei, terá a força e a vontade de trabalhar para o desenvolvimento e crescimento da modalidade.

De igual modo espero, que todos aqueles que ao longo destes anos foram críticos da minha forma de actuar, e que em “surdina” falavam nas mais variadas soluções para a modalidade, que apareçam com as suas propostas, formando uma lista concorrente às eleições, para que desta forma os clubes possam decidir o que pretendem para a Natação regional e, no caso em concreto, para o Pólo Aquático.
Estou certo que essas pessoas, também elas amantes da modalidade, vão aparecer com as suas ideias, para que os clubes possam optar entre as alternativas propostas.
Apelo, no entanto, que uma vez terminadas as eleições, vencedores e vencidos dêem as mãos, esqueçam as divergências e trabalhem conjuntamente para que o Pólo Aquático Português possa ter a notoriedade que bem merece. Não é com guerras e questiúnculas que a modalidade poderá crescer.
Com as eleições Associativas e Federativas que se aproximam, vai iniciar-se um novo ciclo para a modalidade. As bases estão lançadas, importa agora que todos “remem” no mesmo sentido, para que os resultados que todos desejamos possam ser obtidos.
Não posso terminar esta carta sem deixar uma palavra de agradecimento, a todos os Árbitros de Pólo Aquático, com melhores ou piores arbitragens, foram eles que possibilitaram a realização, ao longo dos anos, dos vários campeonatos regionais. Sem a sua boa vontade, sacrifício, dedicação e amor à modalidade, não teria sido possível, levar a bom termo a realização de todos os jogos dos vários campeonatos que foram realizados.
Todos sabemos que o quadro regional de árbitros é muito limitado para o grande número de jogos existentes. Porém, ao longo dos anos sempre foi possível realizar todos os jogos agendados, com maior ou menor dificuldade.
Não se julgue, no entanto, que esta minha saída significa um abandono definitivo das piscinas.
Tenciono continuar a trabalhar em prol do desenvolvimento do Pólo Aquático Português, para que este possa continuar a crescer de uma forma sustentada.
Como dizia um político famoso da nossa praça, “vou andar por aí”. Mas agora com funções totalmente diferentes.
Uma palavra final para os dirigentes desportivos dos clubes. Eduquem os vossos adeptos, para que estes respeitem os árbitros, e todos os demais intervenientes desportivos, para dessa forma fazerem dos seus filhos e/ou familiares, verdadeiros atletas e os HOMENS do Portugal do futuro.
A todos o meu muito obrigado.

Álvaro Monteiro

11 de set. de 2008

Reunião Nacional de Árbitros de Pólo - Aquático 27 Setembro 2008

Esperemos que com a convocatória divulgada para a reunião de árbitros, no próximo dia 27 de Setembro em rio Maior, se inicie um novo momento, e se vire definitivamente mais uma página na arbitragem nacional.
Daqui e sem qualquer sofisma apelo à participação de todos.
Tive oportunidade de dizer em anteriores Posts, que existia a necessidade urgente de os árbitros se reunirem, conversarem e sentirem-se apoiados, algo que nestes últimos anos não tem acontecido.
A arbitragem tem o seu próprio espaço de discussão e contextualização no qual devem ser discutidos e analisados os aspectos que a caracterizam.
Apesar de tudo lamenta-se que apenas no final do mandato se realize a reunião há tanto tempo aguardada por todos.
Esta deve servir para definição de conteúdos programáticos fundamentais para a carreira da arbitragem, como as carreiras, as convocatórias, os critérios de arbitragem, a formação o acompanhamento dos árbitros e talvez mais importante o apoio aos árbitros.
Os árbitros representam a Federação Portuguesa de Natação e como tal devem sentir por parte da tutela que são importantes para o desenvolvimento da modalidade e não apenas mais um número como se está a tornar moda.
È necessário acabar com o livre arbítrio nas convocatórias e essencialmente com as prorrogativas de alguns que se julgam mais inteligentes, porque todos estamos na modalidade para promover o seu desenvolvimento independentemente das opiniões manifestadas.
Está provado que a arrogância e a prepotência em nada contribuem para a evolução da sociedade e muito menos se aplicam em actividades pura e simplesmente voluntárias.

28 de ago. de 2008

II Fórum de Pólo - Aquático

Fórum –"... local de debate de ideias e discussão."

O II Fórum do pólo Aquático, de acordo com o folheto de apresentação, pretende criar um momento de reflexão e análise, formação e discussão das principais questões relacionadas com a modalidade.

Neste contexto o Fórum serve perfeitamente a sua finalidade. Já não serve quando o mesmo fórum serve como, momento de formação e divulgação dos principais critérios orientadores da arbitragem nacional.

A arbitragem tem o seu espaço próprio de discussão, constituída pelos seus principais agentes, os árbitros. Quando generalizamos a discussão sobre os critérios que devem ser aplicados, cai na generalização e principalmente na banalização.
Seria expectável que este fórum contribuísse para uma ampla discussão sobre a modalidade e particularmente sobre a arbitragem, promovendo acções de formação com conteúdos perfeitamente definidos no âmbito da arbitragem com o principal objectivo, de criar reais condições de acompanhamento e dialogo no seio da classe.
Os critérios, conforme referi, devem ser transmitidos em primeira-mão aos principais actores e só depois de amplamente discutidos e implementados divulgados aos restantes.
Mais uma vez, embora seja de louvar o esforço, estamos a construir a “casa”, pelo telhado, com o risco de mais cedo ou mais tarde, conforme aconteceu ao longo destes últimos anos, ela se desmoronar.
Quanto ao modelo de funcionamento, se não foram efectuadas alterações, não passa daquilo que já se conhece, um modelo, que por muita boa vontade que se tenha na sua implantação, vai depender de todo o processo organizativo a montante da arbitragem nacional, passando pela formação, acompanhamento dos árbitros recém formados dos que se encontram em actividade e principalmente da vontade da direcção da federação em o aprovar.
Algumas questões devem e têm de ser respondidas e que tive oportunidade de explanar, aquando da apresentação do projecto, por quem dirige os destinos da arbitragem e principalmente pelo Presidente do Conselho de Arbitragem que, mais uma vez não esteve presente quando era esse o seu dever.
É muito difícil para qualquer pessoa aderir a um projecto, quando não existe definição concreta das carreiras e das promoções, quando existe livre arbítrio de decisão.

Em resumo, o fórum faz sentido se servir para discutir e apresentar ideias, deixa de fazer sentido quando se está perante factos consumados.

23 de jul. de 2008

Opinião

Relativamente ao post anterior, convém esclarecer os interessados que, foi solicitado o envio da apresentação para todos os árbitros. Sendo possível com o seu envio, uma melhor apreciação sobre o referido projecto de reorganização da arbitragem nacional.
Até ao momento ainda nada nos chegou.
Tive oportunidade de fazer aqui algumas considerações sobre o referido projecto, que não passa de um projecto de intenções, boas diga-se de passagem, apostando na reorganização da arbitragem. Embora o projecto se esqueça de dar um maior relevo à formação inicial dos oficiais e árbitros, sendo para isso fundamental um maior acompanhamento e suporte do Conselho de Arbitragem e respectiva Federação.
Também já aqui referi que o projecto peca por tardio. De lamentar que apenas agora e neste momento surjam novas ideias, revelando o esquecimento a que foi devotada à arbitragem nacional. Embora possam referir que este é um projecto do Conselho de Arbitragem é visível que só com a inclusão da Helena Barros nos quadros técnicos, começaram a surgir novas ideias e projectos.
Ao longo destes últimos anos, os árbitros foram deixados por completo ao abandono, excepção feita às posições oriundas da cúpula, que com autoritarismo exacerbado, lembrando métodos outrora passados, deixam de convocar árbitros que manifestam opiniões contrárias. De igual modo se assiste a uma passividade comovente do Conselho de Arbitragem.
O rigor patente nestas atitudes, contradiz o mesmo rigor que deveria existir na exigência, argumentando que não é da sua responsabilidade mas sim das associações, na filiação dos árbitros, quando em actuação nas provas nacionais.
Vamos aguardar, pois muita água ainda vai correr, que o projecto seja uma realidade e que acima de tudo permita um maior diálogo entre os diferentes actores envolvidos e promova a união.