11 de mar. de 2008

Formação Árbitros


Algumas das questões já aqui colocadas por alguns visitantes do Blog, apontam para a falta de acompanhamento, para a formação continua, para a clareza e consistência dos critérios de arbitragem.
O acompanhamento e a formação dos árbitros andam de mãos dadas e como tal são a base fundamental da sustentabilidade da carreira de um árbitro em qualquer modalidade.
Quando se elaboram planos de formação deveria ter-se em atenção a forma e a aplicabilidade desses planos, para que os mesmos sejam consistentes e objectivos.
A formação de um árbitro de pólo reveste-se da maior importância, pela especificidade técnica da modalidade como pela natureza do fenómeno desportivo em si. Um árbitro é um juiz e deve ser o garante máximo da verdade desportiva em competição.
Citando o Prof. Dr. José Barata Moura; “ o juiz é um mediador, e como tal é um elemento integrante do jogo – submetido a regras e dependente de uma avaliação decisiva, autorizada e criteriosa.
O conhecimento das regras é essencial e para isso não basta apenas a formação teórica, aplicada na leitura das regras do jogo, é necessário que as mesmas sejam objecto de entendimento de forma a ser efectuada uma avaliação concreta e com rigor técnico fundamentado nas mesmas.
A formação técnica de um árbitro de pólo traduz-se na sua capacidade de responder de forma criteriosa e positiva ás exigências da competição, feitas pelos jogadores, pelos treinadores, pelo público. Este deve ser o garante da verdade desportiva deve ser o garante da competência perante todos os agentes desportivos envolvidos na competição.
A sua formação deve ter em atenção as regras da modalidade, o comportamento, as técnicas de arbitragem e os regulamentos da competição.
Ao árbitro exige-se competência, imparcialidade, autoridade, exactidão, segurança, conceito das regras, preparação adequada, decisão rigorosa entre outras.
Como complemento de todo o processo formativo do árbitro, o acompanhamento é fundamental e pode ser a fronteira entre a permanência e o abandono do árbitro.
Quando se realizam acções de formação para árbitros deve ser acautelada a questão do acompanhamento dos novos árbitros, como forma não só de lhes transmitir conhecimento prático com também transmitir confiança e segurança. O resto vem a seguir com os anos seguintes de prática e isto marca a diferença, em se ter no futuro bons ou menos bons árbitros.
Estamos portanto a tempo de reflectir e pensar o futuro da modalidade, sem árbitros não há jogo, não há verdade desportiva, não há rigor.


JB

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